quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Não é o que parece


Cá estou, mais um dia sem ver o sol
Nenhuma fresta de luz posso achar
O cheiro da derrota exala mais forte que formol
Sou eu e mais eu nesse estranho lugar
Não tenho mais forças pra te conquistar
Antes uma batalha que uma guerra em vão
Entrego meus dados, pois não quero mais jogar
Minha armadura despedaçou ao cair no chão
Perco-me entre sonhos e realidade
Não encontro mais o caminho de volta
Parece que vivi muitos anos. Cadê minha jovialidade?
Basta! Tomo um copo de café e de lado deixo essa revolta.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fé e determinação


Bromélias murchas em terreno arenoso
Descalça com os pés rachados
Não creio num castigo impiedoso
Na caminhada de fé em busca do contrariado
Correndo em busca do fim do arco-íris
Um pote de ouro e duendes sapateando
Vá com pressa minha querida Ísis
Leve como uma pena que parece estar levitando
Que a fadiga não venha te derrubar
Que a seca não venha te desanimar
De modo algum venha a  praguejar
A recompensa virá, basta crer e esperar..