segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Companhia artificial

Cá estou novamente
Busco a melhor companhia, aparentemente
Garçom... aqui na ponta do bar!
Três doses da melhor destilada desse lugar
Acima, abaixo, pra frente e pra dentro
Virou rotina esse evento
Saio sozinho, mas que pessoa azarada
Por fim, acabo satisfeito no final da madrugada
Nada disso pode cicatrizar
Mas toda e qualquer dor pode amenizar
Não sinto doer, isso até os olhos abrir
É outro dia e não sei o que está por vir
Um vazio enorme ainda vive em mim
Não vejo esperanças, acredito que seja o fim
Espero loucamente o sol se por
Mais uma dose pra aliviar a minha dor.

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