segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vazio

Entra. Não bata. A porta está aberta.
Não para estranhos, mas talvez para ela
Conhecida, que já não conheço
Não acho mais seu coração. Mudou o endereço?
Memórias vazias de um passado sem lembrança
Não creio mais no valor da esperança
A mudança ocorreu de forma devastadora
É um animal de uma índole assustadora
Mantenho os quadros em cima da estante
Ainda a espera do velho habitante.



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